Um artigo recente publicado no site Delas.ig chamou nossa atenção!
A matéria aborda o comportamento familiar de permitir aos filhos pequenos tomarem decisões sobre a rotina familiar. De acordo com os autores
quando as crianças maior de dois anos comanda o que acontece e o que deixa de acontecer em casa estamos diante de um caso de infantolatria.
O relato esclarece que
existe um período em que, de fato, o bebê deve ser o centro das atenções afinal logo que este novo integrante da família chega em casa ele precisa ser compreendido, decifrado.
Mas este período é curto. Logo no inicio do segundo ano de vida a criança precisa perder seu reinado e ser levada
a perceber a existência dos demais e compreender que eles também tem necessidades e vontades diferentes das dele.
Os especialistas consultados discordam da alegação de alguns pais de que permitindo ao filho tomar tais decisões eles serão adultos mais seguros:
“
Se o filho fica no nível dos pais, acaba criando para si uma falsa
sensação de poder e autonomia que, em um momento mais adiante, se
traduzirá em uma profunda insegurança”. Marcia Neber (psicanalista, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa de
Psicanálise e Educação da Universidade de São Paulo (Nuppe-USP).
Além disso estas crianças
podem ter problemas para relacionarem-se com outras pessoas, seja na escola ou posteriormente no trabalho e em outras esferas. Os autores também alertam que colocar os filhos como centro da vida familiar pode acarretar no
afastamento do casal.
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O cuidado e valorização dos filhos é importante e essencial para um desenvolvimento saudável tanto física como psiquicamente. Mas c
uidar é também orientar quanto aos limites de nossas atitudes. No lar são os pais ou cuidadores os responsáveis pela rotina familiar e é preciso exercer essa responsabilidade. As crianças podem sim emitir sua opinião, mas a decisão final deve ainda ser do adulto, por mais tentador que seja fugir dessa "missão" e deixar que o outro decida por nós, os pequenos não devem carregar este "fardo".
Equipe CAPSIA