terça-feira, 30 de dezembro de 2014

CURTINDO AS FÉRIAS NO CAPSIA!

Final de ano está aí, funcionários entrando em férias, nossa gurizada também... Passeios, descanso, curtição, visitar aquele parente no interior... Mas o CAPSIA não para!!!

Atendimentos médicos e demais atendimentos individuais seguem acontecendo normalmente, assim como os Grupos de Familiares e de Adolescentes Usuários de Substâncias Psicoativas.

Já nossas oficinas se tornam mais enxutas e passam a acontecer da seguinte maneira, durante os meses de Janeiro e Fevereiro/2015:

OFICINA
QUEM PODE PARTICIPAR?
QUANDO POSSO IR?
Atividades Físicas
Guris e gurias até 12 anos
Terça-feiras das    9h30min às 11h
Atividades Físicas
Guris e gurias a partir de 13 anos
Terça-feiras das
13h30min às 15h
Yoga
Gurias a partir de 12 anos
Quinta-feiras das    10h30 às 11h30
Cinema
Guris e gurias de todas as idades
Sexta-feiras das    9h30min às 11h



Equipe CAPSIA


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Feliz Natal e Feliz 2015!!!

Chegamos mais uma vez ao final de um ciclo! 365 dias vividos onde provavelmente passamos por diferentes espectros da vivência humana! Alegria, amor, dor, cansaço, excitação, desanimo, ânimo!!! E assim vamos vivendo nesse campo de oscilações e impermanência que é a vida!

Nesse final de ciclo, que possamos nos aproximar mais daqueles que amamos e descobrir que somos capazes de amar mais, infinitamente! Que possamos encontrar dentro de nós a energia da renovação e do contentamento! Que possamos acreditar que nossas crenças positivas e nosso comportamento mais consciente de nossas ações, é capaz de contribuir para que o mundo seja um pouquinho melhor, um pouquinho mais justo para todos!

Que possamos  acordar a cada amanhecer envolvidos pelo otimismo de buscarmos ser vitoriosos em nossa peleja diária e que quando algum desânimo se aproximar, possamos ter nos amigos, nos amores, na natureza, num recanto silencioso dos nossos corações e em nosso simples respirar a energia de dar a volta por cima e poder apreciar intensamente o simples fato de estarmos vivos! E então agradecer!

É nessa energia curadora e poderosa que nós do CAPSIA queremos agradecer a sua parceria em 2014. E desejar que em 2015 a força da união continue a nos nutrir e nos fortalecer! Para que sejamos cada vez mais pessoas de bem e vitoriosos em nossos intentos!

Que tenhamos saúde
Que tenhamos paz
Que tenhamos sabedoria
Que tenhamos amor
Que tenhamos gratidão
Que tenhamos contentamento
Que sejamos prósperos

Feliz Natal e Feliz 2015!



Aproveitamos para divulgar o nosso funcionamento nesse final de ano:

Dias 24 e 31/12/2014: das 08:00h às 14:00h
Dias 26/12 e 02/01: fechado


Equipe CAPSIA

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Dia da Beleza e Festa de Final de Ano


Como escrever sobre a beleza? É difícil colocar em palavras o que aconteceu no dia 26 de novembro de 2014, no CAPSia: O Dia da Beleza e a Festa de Final de Ano do serviço. A dificuldade, porém, será nossa parceira e algumas linhas irão se esboçar...

A Confraternização esse ano seguiu a temática de cuidado a fim de ficar belo e saudável. Com a intenção de embelezar a vida e este final de ano, bem como os usuários do CAPSia e seus familiares, um dia com várias atividades e oficinas foi oferecido e construído com todo o carinho pela equipe “Capsiana”. A equipe da unidade se propôs a cuidar e embelezar os usuários, bem como educar em saúde. A unidade neste dia foi adaptada para receber os usuários e seus familiares, os quais puderam usufruir de espaço de relaxamento/descontração, pintura com spray colorido do cabelo, cabeleireiro (corte, penteado), maquiagem, manicure e pedicure, exame de glicemia capilar, aferição de pressão arterial, apresentação de desenhos animados de conscientização e hábitos adequados de higiene, lanches gostosos e música. Contamos com a participação e disponibilidade do cabeleireiro Julio Mattos e do músico Gabriel Gayer, aos quais agradecemos de coração.

Além disso, uma presença mais que especial tornou o dia inesquecível às crianças: a vinda do Papai Noel! Com seu saco de presentes, o bom velhinho distribuiu lembrancinhas, mas também muito amor aos usuários.

A atividade ocorreu durante os turnos manhã e tarde, respeitando o turno escolar e intuindo abranger o máximo de participantes. Inúmeros usuários compareceram acompanhados de seus familiares. Todos puderam usufruir de um momento de alegria, acolhimento e possibilidade de sentir-se mais belo, em todos os sentidos!


E esses são os registros de alguns momentos do dia...










 
Equipe CAPSIA 

(texto: Francine - psicóloga residente do Hospital Santa Cruz e Graziela - estagiária de enfermagem, idealizadora da atividade)

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Maconha: não fuja do assunto!

As discussões sobre a legalização/liberação da maconha estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia. Nossos vizinhos uruguaios adotaram uma postura de legalização da comercialização, produção e distribuição da droga, o Estado agora controla estes processos. Foram também lançadas medidas de regulamentação. Assim como o Uruguai, outros países já modificaram sua postura com relação a maconha, sendo um assunto de destaque no cenário atual.

Este mês, foi divulgado um documento pelo Centre for Addiction and Mental Health (CAMH), importante instituição canadense destinada ao tratamento, ensino e pesquisa em saúde mental e dependência química, apoiando a legalização da maconha com a devida regulamentação pelo governo do Canadá. Os pesquisadores do CAMH enfatizam que a maconha não é uma substância benigna, apresentando sim riscos como problemas cognitivos e motores, problemas respiratórios, dependência e problemas de saúde mental. Embora menores que os riscos trazidos pelo uso do álcool e tabaco, estes aumentam dependendo da frequência assim como da idade de início de uso.

Apesar dos riscos associados, o documento questiona a política proibicionista argumentando que esta introduz riscos sociais e individuais que ultrapassam os riscos a saúde. Alegam que, além de não deter o consumo, esta postura exporia os usuários ao uso de drogas de baixa qualidade, além de aumentar sua exposição a outras drogas, ao crime e punições penais, dificultando também o acesso dos usuários ao tratamento. O documento propõe a legalização, porém com recomendações de controle como o monopólio da venda pelo Estado, idade mínima pra consumo, controle de disponibilidade, um sistema de preços que reduza a demanda e  desencorajam o uso, proibição da propaganda e venda em embalagens simples e padronizadas. Enfatiza-se também a garantia de acesso ao tratamento, esforços na prevenção e educação além da proibição da condução de veículos quando sob efeito da substância.

Sendo um serviço de atenção a saúde mental, este debate afeta também o CAPSIA. Assim, acreditamos ser importante que se estabeleça um diálogo aberto. Estamos preocupados, sobretudo, com a melhoria da qualidade de vida de nossos pacientes, assim como da população em geral. As realidades dos países aqui referidos são, sem dúvida, diferentes da de nosso país, no entanto isso não impede que falemos sobre o assunto.

Em nossa prática diária adotamos a política de redução de danos, a qual é preconizada  pelo Ministério da Saúde. A redução de danos é uma  “estratégia de saúde pública que visa reduzir os danos causados pelo abuso de drogas lícitas e ilícitas, resgatando o usuário em seu papel autorregulador, sem a preconização imediata da abstinência e incentivando-o à mobilização social” (Brasil 2003). Na condução de nossas ações na comunidade buscamos priorizar o incentivo a hábitos de vida saudáveis assim como questionamentos éticos como o respeito ao outro e à natureza. Acreditamos que auxiliando indivíduos a serem mais conscientes sobre sua saúde e seu papel social é que se faz possível a redução da busca pelo uso de substâncias psicoativas.

Mais informações:






Equipe CAPSIA - via correspondente internacional Ana Bittencourt  =)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Mês das Crianças!

E o nosso mês de outubro vem sendo marcado por diversas atividades legais pra comemorar o dia das crianças, não podendo faltar o passeio pra prestigiar a nossa Festa da Alegria, a Oktoberfest!

Procuramos sempre incentivar as atividades também fora do espaço do CAPSIA, como meio de proporcionar momentos diferentes e especiais para a nossa galerinha, inserindo-os em contextos sociais diversos, novas realidades e experiências, oportunizando a eles atividades que, por suas condições sociais, eles não teriam acesso.


Teve passeio no Parque de Diversões da Oktoberfest...





... teve Cinema 3D!



Além de novas e lindas produções no CAPSIA.







Gostaríamos de fazer um agradecimento especial a nossa colega Tayná, que descolou todos os ingressos que oportunizaram a participação nestas atividades!


Até a próxima aventura! ;)


Equipe CAPSIA

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Bullying

Nos dias 22/08 e 12/09/2014, o CAPSIA esteve na Escola Petituba falando sobre bullying com alunos das oitavas séries.

Estes momentos fizeram parte de um projeto intitulado "Sáude na Escola", onde são trabalhadas questões de saúde física e mental, pertinentes às necessidades da escola. O projeto contou também com a participação de agentes comunitárias de saúde atuantes nesta área de abrangência.

No primeiro encontro foi realizada uma dinâmica de grupo como disparador da discussão sobre o tema. A roda de conversa foi bastante produtiva, com a participação de todos.

No segundo dia, sugerimos a produção de cartazes, com a turma dividida em grupos, cada um com um tema relacionado ao bullying. Após a apresentação dos cartazes e das ideias desenvolvidas, foi feita uma apresentação pelo CAPSIA para aprofundar estas ideias iniciais.

Percebemos juntamente com os alunos, o quanto as práticas de bullying estão presentes e são frequentes no ambiente escolar e o quanto precisamos estar atentos as consequências destas atitudes na saúde mental dos colegas.

O CAPSIA procura fomentar e participar de ações de prevenção e orientação em saúde mental, sempre que possível, dentro de sua atribulada rotina!

Abaixo seguem as fotos dos registros dos cartazes produzidos pela galerinha!






 Equipe CAPSIA



quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Retornando as postagens com... Jogos de Inclusão!

Depois de um tempinho sem postar por aqui (nossa blogueira nos deixou por um período, foi se especializar lá para as bandas do Canadá... chique, hein?), resolvemos compartilhar as fotos do lindo evento "Jogos de Inclusão", que ocorreu no dia 20/08 (o poster foi divulgado aqui no blog). Antes tarde do que nunca, né?

O evento foi um sucesso, teve grande adesão dos nossos usuários, bem como dos usuários de outros serviços e alunos de diversas escolas. Já estamos ansiosos pelo evento do próximo ano - ele já faz parte do calendário municipal.

A abertura foi emocionante, com apresentação artística dos alunos da APAE e exibição de um clip realizado em parceria entre os alunos desta instituição com a banda Maria do Relento - até o vocalista Peppe Joe esteve lá pra animar a galerinha. Cada escola e instituição participante entrou com sua delegação devidamente identificada.

Além das atividades esportivas competitivas (futsal e atletismo), teve chute a gol, arremesso à cesta, ping-pong, tandem-bike, xadrez, oficinas e diversas atividades recreativas e de integração.

Abaixo seguem algumas fotinhos do evento:








Equipe CAPSIA



segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Oficina culinária - visitando o supermercado

Aha! Acharam que nossa oficina de culinária havia terminado? Pois não! Estamos com todo o pique repetindo nossas maravilhosas receitas, algumas com novos toques dos cheff's, claro! Mas achamos melhor não repetir publicações, para que não achem que estamos exibindo nossos dotes culinários...
Mas esta semana temos novidades!! 
É a semana de visita ao supermercado, para apresentar estas lindas e saudáveis "cores" aos nossos mocinhos e mocinhas... Tb teremos a orientação de nossa nutricionista, dando dicas valiosas sobre uma alimentação equilibrada!



Hummmm!

Equipe CAPSIA

Medicalização da infância

Mais uma excelente dica de leitura da nossa colega Débora Franke. 

 

A era da palmatória química – responsabilidade social e medicalização da infância

 
A epidemia de diagnósticos de “transtorno de déficit de atenção e hiperatividade” (TDAH) que tem assolado a infância está atrelada a um vertiginoso aumento da prescrição de metilfenidato – droga tarja preta  – para crianças.

Segundo estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o consumo de metilfenidato (comercializado no Brasil com os nomes Ritalina e Concerta) aumentou 75% entre crianças e adolescentes na faixa dos 6 aos 16 anos entre os anos de 2009 e 2011.
Curioso é observar que a venda dessa droga aumenta no segundo semestre escolar e cai durante o período das férias escolares. Como aponta Eliane Brum no artigo “O doping das crianças”, publicado na revista Época sobre o estudo, “isso significa que há uma relação direta entre a escola e o uso de uma droga tarja preta”, o que faz essa substância ser conhecida como  “a droga da obediência”.

Parece que estamos vivendo a era da palmatória química, em que a utilização de psicofármacos para a infância em grande escala passa a ser uma prática socialmente corrente.

Não é dos dias de hoje que a criança é ativa e inquieta, que seu corpo se agita diante do que ainda não consegue representar pela palavra, ou que a sua curiosidade a leva a distrair-se, derivando sua atenção em diferentes rumos.
Henry Wallon, importante neurologista e psiquiatra infantil, já apontava no ano de 1925 que a criança é essencialmente turbulenta, a hiperatividade está atrelada ao seu processo de constituição e pode agravar-se quando há alguma angústia diante de uma situação de vida à qual a criança não consegue fazer frente. Em recente trabalho de doutorado sobre o tema da colega Cristine Lacet, de cuja banca tive o prazer de participar, ela nos recorda o que disse esse estudioso: “Quem sou eu e quem eu fui para me permitir julgar o excesso vital de uma criança? Que contas devo eu a uma sabedoria culpada que me fez tornar adulto? Damos crédito para que a criança use e abuse de sua vitalidade. Quem somos nós para normalizar assim nossas nostalgias infantis?”

É preciso considerar que nem toda agitação ou desatenção é doença, como afirmaram os colegas Ilana Katz e Paulo Shiller em coluna na seção Tendências e Debates da Folha de S.Paulo, em 9/7/2014.

O fato é que, desde a década de 50, a utilização de psicofármacos para tratar de doenças mentais tem sido cada vez mais frequente entre os adultos. A partir da década de 80, essa prática começou a estender-se para a infância. Sem dúvida há situações extremas, tais como delírios, alucinações, privação de sono, agressividade extrema, automutilações, em que uma medicação torna-se necessária para criar as condições mínimas de vida e de tratamento. Mas há 25 anos atrás, quando comecei a clinicar, era praticamente impensável que os pais solicitassem psicofármacos para os filhos. Era evidente para eles a necessidade de centrar o tratamento nas aquisições que a criança, em pleno processo de formação, poderia fazer. No entanto, hoje em dia, é corrente que os pais interroguem se “umas gotinhas ou comprimidinhos para acalmar e ajudar a concentrar não viriam bem”.

Muitos pacientes recorrem à rede pública em busca de um psicofármaco, como se, de modo isolado, residisse nele a resolução do problema. Diante disso, psiquiatras extremamente preocupados com a situação veem-se na situação de esclarecer à população sobre a complexidade do quadro.

Ocorre que esses psicofármacos gozam, junto à população, da credibilidade de certos procedimentos altamente eficazes – tais como vacinas ou antibióticos – que de fato eliminam ou evitam uma doença. No entanto, os mecanismos de licenças e aprovação de psicofármacos nem sempre implicam procedimentos tão rigorosos e criteriosos como os adotados em outros campos da medicina. Ao tratar-se de patologias mentais é preciso considerar que as relações causa-efeito das “doenças” não são tão lineares, pois estão atrelados a vários fatores (multifatorialidade), o que torna complexo o seu tratamento, o seu diagnóstico e a especificidade de seus sintomas, dificilmente “consertados” por uma única medicação.

Como afirma o psicanalista Alfredo Jerusalinsky, é impossível falar desse assunto sem tocar a própria história das classificações psiquiátricas, que “ao longo dos últimos 30 anos têm transformado problemas em transtornos”. Ele explica: “Um problema é algo para ser decifrado, interpretado, resolvido. Um transtorno é algo a ser eliminado, suprimido”.

É preciso notar que, seguindo a lista de critérios adotados para os diagnósticos de transtornos da atualidade, é praticamente impossível passar incólume por eles. Qualquer dúvida, vide na lista que a Associación de CHADD mostra em sua página de internet quais são as perguntas e indicadores mais frequentes para suspeitar desse diagnóstico: “Meu filho tem TDAH? Qualquer pai pode se fazer esta pergunta. A resposta a esta pergunta é: todas as crianças podem, eventualmente, ter uma atividade excessiva. Sua atenção também pode, eventualmente, ser breve. No entanto, se seu filho é mais ativo que outros de sua idade, então tem TDAH”. Este não é o único indicador, há outros: “Que a criança tenha esquecimentos frequentes, perca seus pertences, seja desorganizada, seja inconstante em seus pensamentos, que seu professor afirme sua dificuldade em permanecer sentado, que não consiga esperar que suas perguntas sejam respondidas, que preste mais atenção ao redor que a si mesmo, que manifeste agressividade, que apresente dificuldades acadêmicas na aprendizagem da língua e da matemática”. Nessa página consta que, se a criança apresenta estas características, seus pais estão autorizados a pensar que seu filho tem TDAH e devem levá-lo para uma avaliação. Convenhamos, que criança saudável passaria incólume por esses critérios?

Se a turbulência da criança traz problemas para os adultos que dela cuidam, se sua atividade é híper, excessiva, para os demais, fazer disso um transtorno, pressupondo por trás dela uma desordem orgânica a ser eliminada, implica outra lógica.

Os defensores do THDA como um transtorno com entidade clínica específica e de seu tratamento com drogas estimulantes asseguram que ele está associado a “alterações no cérebro”. Mas tanto a Conferência de Desenvolvimento de Consenso dos Institutos Nacionais de Saúde (NHI, EUA, 1998) quanto a Academia Americana de Pediatria (2000) confirmam não haver bases biológicas conhecidas para o TDAH.

Se não está comprovado que algo falte ou sobre no cérebro de uma criança com hiperatividade, o fato é que, a partir da introdução de um psicoestimulante como o metilfenidato, o cérebro passará a funcionar de forma diferente.

A utilização dessa droga não é inócua, e menos ainda para uma criança em formação. Sua longa e preocupante lista de efeitos colaterais vem despertando o alerta dos especialistas. Sabe-se que há efeitos no apetite, efeitos cardiológicos, efeitos relativos ao aumento de comportamentos obsessivos-compulsivos e à diminuição das atividades de curiosidade, de exploração, de brincar e de sociabilização das crianças. A neurocientista Diana Alicia Jerusalinsky no artigo “Trata-se de caçar o caçador?”, publicado no Livro Negro da Psicopatologia Contemporânea (2011, editora Via Lettera), questiona a causalidade e tratamento dessa classificação psicopatológica, recordando que quase sempre o tratamento começa quando se desenvolvem conflitos com os adultos na escola ou em casa. Logo, sob efeito da medicação, as crianças passam a sofrer de outros transtornos que até então não tinham, passando a consumir novos psicofármacos para combater depressões, alucinações ou desordens de bipolaridade. Diante disso, a autora cita Peter Breggin (diretor do Center for the Study of Psychiatry and Psychology – Bethesda, EUA, 2002) em sua fala diante do Congresso dos EUA: “Qualquer anormalidade cerebral nessas crianças é quase que certamente causada por uma exposição prévia à medicação psiquiátrica. (…) Enquanto obtemos um alívio transitório da culpa imaginando que a falta está no cérebro das crianças, acabamos subestimando nossa capacidade para realizar as intervenções adultas que realmente são requeridas”.

É nesse contexto que, a SMS-SP (Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo), por meio da Portaria nº 986/2014, regulamentou, em 12 de junho de 2014, as condições de prescrição e distribuição de metilfenidato na rede pública. Uma medida mais do que acertada: um ato de responsabilidade social acerca do modo em que abordaremos, em nossos tempos, as manifestações de saúde e de sofrimento das crianças.

Nota da Abrasme (Associação Brasileira de Saúde Mental) em apoio à decisão da prefeitura afirma que, segundo recentes dados oficiais dos Estados Unidos, aproximadamente 1/5 dos adolescentes no ensino médio receberam o diagnóstico médico de TDAH, e 11% das crianças no ensino fundamental receberam esse mesmo diagnóstico. Dessas crianças e adolescentes diagnosticadas com TDAH, 2/3 receberam prescrições de estimulantes como Ritalina. Esse mesmo fenômeno ocorre em diversas outras sociedades. Na Inglaterra, o número de drogas prescritas para o TDAH (metilfenidato, incluindo a Ritalina) disparou mais de 50% em seis anos.

O que acontece dentro das escolas que faz com que muitos professores estejam, eles mesmos, medicalizados para tentar sustentar a difícil função de transmitir a realização e também frustração que faz parte do processo de apreender? O que acontece com os pais que, tomados pelo trabalho, delegam à escola certas funções estruturantes no sentido de autorizar mas também de cercear o gozo das crianças? O que acontece com uma infância confinada a casas de poucos metros quadrados e TVs de várias polegadas, retiradas de um espaço público degradado e violento?

Se apenas médicos podem receitar medicação, como a AMB (Associação Médica Brasileira) coloca em nota de contestação à decisão da SMS da Prefeitura de São Paulo, publicada no Estadão, é, no entanto, central que a avaliação clínica seja feita por equipe interdisciplinar que considere o sintoma que comparece na criança de modo não isolado, tal como a prefeitura propõe. É o mínimo que inicialmente podemos fazer no sentido de perguntar-nos se tantos diagnósticos de hiperatividade são de fato um problema isolado no cérebro das crianças de nossos tempos ou se, diante da dificuldade de educar, estamos recorrendo a uma palmatória química.

Julieta Jerusalinsky
Psicanalista
 07/08/14


Acesso em: http://blogs.estadao.com.br/crianca-em-desenvolvimento/a-era-da-palmatoria-quimica-responsabilidade-social-e-medicalizacao-da-infancia/ 


Equipe CAPSIA

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Jogos Municipais de Inclusão

No dia 20/08/2014 acontecerá em nosso município o evento "Jogos Municipais de Inclusão". Essa iniciativa pretende ampliar espaços de inclusão, integração e promoção da saúde para pessoas com deficiência e sofrimento mental.

Abaixo segue o folder de divulgação, com a programação completa do evento!





Participe!!!

Equipe CAPSIA

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Intervenções precoces - bebês em risco de autismo

Nossa colega Débora Franke indicou-nos a leitura deste texto muito instigante:

Embora o titulo do documento refira-se a uma patologia especifica, a leitura do mesmo nos remete a um cuidado mais amplo da interação pais-bebê não apenas na prevenção do autismo, mas também de outras psicopatologias cujas raízes encontram-se nesta etapa tão precoce.

Os autores alertam para a possibilidade de detecção de sinais de sofrimento psíquico em momentos iniciais da vida, segundo os mesmos: "Muitos também desconhecem  o alcance da intervenção precoce nesses casos (autismo)e o quanto o trabalho do psicanalista, muitas vezes associado ao trabalho de outros profissionais, é capaz de mudar de forma significativa os efeitos desses riscos."


Destacamos alguns trechos do texto mas recomendamos a leitura na integra no link acima!



"A relação do bebê com os pais tem certas características importantíssimas para o seu desenvolvimento bio-psíquico-social, e é por isso que sempre que pensamos no bebê, nos debruçamos sobre as funções do pai e da mãe (ou de quem os represente para o bebê), porque sabemos que o bebê, sem os cuidados de um adulto, não sobrevive nem fisicamente nem psiquicamente. "



"... se um  bebê ou criança pequena está se ligando a objetos, vivendo em um mundo de sensações em detrimento das interações, evitando as emoções ou sucumbindo a elas, temos que pensar que  mudar [ou treinar] o comportamento, ainda que isso possa trazer atitudes momentaneamente mais aceitáveis, não é suficiente para reformular a estrutura mental em risco de enrijecimento autístico. Há que se investir maciçamente na criação de oportunidades de relação que ajudem a criança a regular e reconhecer seus estados emocionais, não por meio da pura cognição, mas exatamente por meio de experiências afetivas significativas com o outro. Esta é a tarefa da Psicanálise: buscar reconhecer os estados mentais tomando por base a observação detalhada e sintonizada do comportamento não verbal do bebê/criança e seus pais, convocando para o contato a partir do que a criança é, e ampliando o movimento da criança em direção ao contato com o outro."

"Nos bebês que apresentam riscos de desenvolver distúrbios de tipo autístico há muita dificuldade no estabelecimento das interações do bebê com os outros. Então, os parceiros – bebês e pais – como que se fecham em si mesmos, cada um em circuito fechado, ocasionando um processo diferente, em que, no lugar dessa construção comum, teremos duas construções que se confrontam."


"O papel dessa intensa interação pais/bebê é fundamental, pois é ela que organiza o corpo do bebê e seu funcionamento, seu comportamento e suas representações, ou seja, sua entrada no mundo simbólico e relacional. Por isso, a abordagem psicanalítica procura restaurar a interação pais/bebê, para recolocar em marcha o “motor relacional”, para que o bebê possa começar a se organizar, se construir e se enriquecer pela identificação e pela imitação."


"Por isso nós, psicanalistas, estamos, sobretudo, preocupados em intervir logo, antes que essas dificuldades relacionais se fixem como padrões de relação para o bebê. Por quê? Porque sabemos que nesse período o bebê possui uma maior maleabilidade em seus aspectos orgânicos e em sua constituição psíquica. (...) É essa maleabilidade que propicia que intervenções nesse momento oportuno sejam muito mais eficazes e duradouras, podendo evitar que essas dificuldades se potencializem, como bola de neve, instalando-se como quadros cujo tratamento será  mais difícil após a primeira infância." 


"Na condição de psicanalistas, ficamos alertas quando um bebê se mostra impossibilitado de exercer suas competências, tanto no contexto das interações quanto na organização de sua funcionalidade, ao longo de seu desenvolvimento físico, que lhe permita prosseguir nas etapas do crescimento neuro-sensório-motor (rolar, andar, sentar, pegar usando as mãos, olhar direcionado, atenção a sons, mastigar) até a organização dos seus ritmos de sono/vigília, fome/saciedade, brincadeiras/descanso. Pode aparecer, assim, pouco interesse na interação, comunicação e contato afetivo/lúdico, dificuldade de aceitar e apreciar o contato físico e de se aconchegar ao colo, ausência de pedido de aproximação, apatia, pobreza de troca de olhares e poucas vocalizações em resposta à convocação dos pais, dificuldade de se deixar consolar pelo adulto, com isso arranjando um jeito próprio de se consolar, tendo preferência pela manipulação de objetos. Vulnerabilidade e desarmonia também podem se manifestar no contexto de recusas alimentares, doenças somáticas de repetição, refluxos gastresofágicos, doenças respiratórias, irritabilidade excessiva chegando até ao impedimento do sono, flacidez ou outras alterações do tônus muscular. Reconhecemos nessas demonstrações do bebê que ele não está bem, e chamamos a essas dificuldades, que se expressam em maior ou menor grau, de sinais de sofrimento precoce ou indicadores de risco (risco para o desenvolvimento, e risco psíquico)."



"Nesse momento da intervenção, o psicanalista entende que o atendimento conjunto dos pais com o bebê é fundamental para a compreensão do que acontece entre eles. Durante os encontros, o trabalho do psicanalista é o de fazer a leitura dos apelos que o bebê faz, do modo pelo qual ele convoca ou evita o encontro com os pais e de ajudar aos pais a dar novos sentidos à movimentação do bebê. É a isso que chamamos de “leitura das situações relacionais” dos pais com o bebê, que englobam tanto a movimentação do bebê na direção de seus pais quanto a movimentação dos pais na direção do bebê que, ao se mostrarem durante as sessões, serão nomeadas pelo psicanalista."



Equipe CAPSIA

Indicação: Débora Franke - psicóloga CAPSIA

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Festa junina 2014 - fotos




Como havíamos prometido...fotos da festa! O post será atualizado com mais imagens na medida em que formos organizando nosso material!

Ambiente externo protegido com a lona do exército...lindão!
A barraca do retrato fez sucesso!
Eita Belezuuuras!!!

Barraca no jogo de argolas...muitos prêmios foram conquistados!!! Todos os prêmios foram conseguidos pela nossa dedicada estagiária Morgana Schena que correu esse mundão de Deus em busca dos melhores presentes. Obrigada Morgana!!
Povo todo reunido!
 
Equipe CAPSIA

Dicas filmes - DEPRESSÃO

Recentemente nos foi solicitada uma lista de filmes que abordassem o tema "depressão" para ser trabalhado com adolescentes nas escolas.
Achamos interessante a divulgação dos filmes sugeridos pela equipe caso outras pessoas tenham interesse na temática. Alguns dos filmes abordam a patologia de forma mais direta outros deixam-na transparecer de modo mais sutil.


- O estranho em mim - depressão pós-parto;
-V.I.D.A. - documentário brasileiro.
 

Esperamos que gostem das indicações.

Equipe CAPSIA

domingo, 27 de julho de 2014

Festa junina CAPSIA 2014






Nossa festa "julhina" foi um arraso!  São Pedro tava de mau humor, mandou uma chuvarada para acabar com a festa do São João mas nem isso abalou nossa empolgação. 
Tudo foi arrumado com muito carinho para receber nossos caipiras que brincaram muito e curtiram as delicias que os aguardavam. 
Obrigada a todos que ajudaram nos preparativos, em especial aos nossos vizinhos do exército que emprestaram a lona para aplacar a chuva. 
E um grande obrigado a todos que compareceram e fizeram o sucesso de nossa festinha, por que festa sem convidados não tem a mínima graça né!
Logo postaremos mais fotos do evento.


Equipe CAPSIA

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Infantolatria

Um artigo recente publicado no site Delas.ig chamou nossa atenção!

A matéria aborda o comportamento familiar de permitir aos filhos pequenos tomarem decisões sobre a rotina familiar. De acordo com os autores  quando as crianças maior de dois anos comanda o que acontece e o que deixa de acontecer em casa estamos diante de um caso de infantolatria.

O relato esclarece que existe um  período em que, de fato, o bebê deve ser o centro das atenções afinal logo que este novo integrante da família chega em casa ele precisa ser compreendido, decifrado. Mas este período é curto. Logo no inicio do segundo ano de vida a criança precisa perder seu reinado e ser levada a  perceber a existência dos demais e compreender que eles também tem necessidades e vontades diferentes das dele.

Os especialistas consultados discordam da alegação de alguns pais de que permitindo ao filho tomar tais decisões eles serão adultos mais seguros:

Se o filho fica no nível dos pais, acaba criando para si uma falsa sensação de poder e autonomia que, em um momento mais adiante, se traduzirá em uma profunda insegurança”.  Marcia Neber (psicanalista, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa de Psicanálise e Educação da Universidade de São Paulo (Nuppe-USP).

Além disso estas crianças podem ter problemas para relacionarem-se com outras pessoas, seja na escola ou posteriormente no trabalho e em outras esferas. Os autores também alertam que  colocar os filhos como centro da vida familiar pode acarretar no afastamento do casal.


Reportagem completa aqui

O cuidado e valorização dos filhos é importante e essencial para um desenvolvimento saudável tanto física como psiquicamente. Mas cuidar é  também orientar quanto aos limites de nossas atitudes. No lar são os pais ou cuidadores os responsáveis pela rotina familiar e é preciso exercer essa responsabilidade. As crianças podem sim emitir sua opinião, mas a decisão final deve ainda ser do adulto, por mais tentador que seja fugir dessa "missão" e deixar que o outro decida por nós, os pequenos não devem carregar este "fardo".



Equipe CAPSIA

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Convite Festa Junina


Como junho passou rapidinho com Copa, Férias e tal nos adiamos nossa comemoração junina...
Então esperaremos a todos para comer muita pipoca, pinhão e rapadura!

 
Venha participar da FESTA      "JULINA" do CAPSIA!



    Data: 23/07/2014
    Hora: 14 horas
    Local: CAPSIA

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) em políticas públicas sobre Álcool e outras Drogas

Conselho de psicologia lançou recentemente documento de referência para atuação dos psicólogos com relação ao álcool e outras drogas.
O lançamento oficial do documento ocorre no dia 12/07 mas o mesmo já pode ser acessado no site do CRPrs.

Acesso ao documento AQUI


Equipe CAPSIA

domingo, 1 de junho de 2014

Nossa nutri na oficina de culinária!



Na última sexta a oficina de culinária contou com a visita mais que especial de nossa nutricionista Tais! Além de ensinar a gurizada a fazer muffins deliciosos, ela deu muitas dicas sobre alimentação saudável e todo mundo aproveitou para tirar suas dúvidas. Novas visitas já estão previstas e aguardamos ansiosos!

A receita do muffin vai estar aqui logo, logo.


Equipe CAPSIA

Oficina de culinária


Como estamos atrasados com as receitas este post vai trazer duas maravilhas!

1. Biscooito de leite condensado (que fez a estréia de nossa cantina)

Ingredientes :

- 2 ovos
- 1 lata de leite condensado
- 2 colheres de sopa de manteiga
- 600 g de amido de milho.

Preparo:
- misture todos os ingredientes colocando a maizena aos poucos até soltar das mãos,
- faça bolinhas pequenas e asse numa forma untada.




Pão de queijo



Ingredientes:

1a mistura:
4 ovos,
2 colheres de chá deóleo 
3 xícaras de cha de queijo em pedaços,
6 colheres de sopa de queijo parmesão ralado

2a mistura:

1 xícara de chá de leite,
4 colheres de sopa de óleo,
1 colher de sopa de sal.
1/2 quilo de polvilho

Preparo:

Bata os ovos e o óleo da primeira mistura em uma tigela, misture os queijos e reserve.

Em uma panela coloque o leite, o sal e o óleo da segunda mistura, leve ao fogo até comecar a ferver. Aos poucos junte o polvilho.

Acrescente a mistura de queijos reservada e misture até ficar homogeneo. Modele em bolinhas e leve ao forno pré aquecido por cerca de 20 min.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Cantina CAPSIA

Esta semana tivemos uma grande novidade, para a alegria da sala  de espera,  após sugestão dos colegas, conversamos com nossos mestres cuca e decidimos aumentar a produção da oficina de culinária e botar a venda nossas delicias.
A cantina é mais um espaço de valorização de nossos pacientes e de reconhecimento de suas capacidades. O valor é apenas simbólico, e será revertido em ingredientes especiais para produção de novas receitas. 
A cantina abrirá nas segundas pela tarde e nas sextas, dias em que são realizadas as oficinas de culinária. 

Venha provar estas gostosuras!


Equipe CAPSIA

terça-feira, 20 de maio de 2014

Oficina culinária - panqueca

Semana passada foi a semana da panqueca... Rolou até uma massinhas coloridas. Pura diversão!



 Massa de panqueca


Ingredientes:
- 1 copo de leite;
- 1 copo de farinha de trigo;
- 1 ovo;
- 1 pitada de sal;
- 1 pitada de fermento.

Preparo:

Bata os ingredientes  no liqüidificador.
Aos pouco derrame a massa em uma frigideira untada e quente.


Depois é só rechear com seu recheio preferido!


Equipe CAPSIA


sábado, 17 de maio de 2014

Luta Antimanicomial - Em nome da Razão

O mês de maio é marcado por uma série de eventos alusivos a Luta Antimanicomial.
A movimentação constitui um esforço em não deixar esquecer o sofrimento de milhares de pessoas que por serem identificados como"loucos" foram encarceirados, agredidos, privados e direitos e esquecidos pela sociedade.
Ainda assim,  é constante a referência saudosa de alguns aos antigos hospitais psiquiátricos, acreditamos que por desconhecimentos muitos defendam ainda a criação de novos hospitais com o mesmo fim, ignorando anos de luta para a conquista do direito destes sujeitos, por tanto tempo acuados, voltassem a exercer sua cidadania.
A hospitalização por vezes é sim necessária, para proteção, cuidados destes pacientes, esta ocorre em leitos reservados em hospitais gerais; mas se novos manicomios forem criados, como garantir que não sucumbam ao horror que já vivenciamos?

Eis um documentário  produzido em 1979 e que revela um pouco da história da saúde mental brasileira:



Que a história não se repita!


Equipe CAPSIA



quinta-feira, 15 de maio de 2014

Oficina culinária - pão de minuto



Semana passada botamos a mão na massa para fazer estes pães tão adorados! Foi gente de tudo quanto é lado pedindo a receita e aqui está! Fácil, rápido e ótimo!


Ingredientes:

- 1lata de leite condensado;
- 3 ovos;
- 3 colheres de sopa de manteiga;
- 3 colheres de sopa de fermento;
- 5 xícaras de farinha de trigo.

Preparo: 
Misture tudo, faça bolinhas e leve ao forno para assar por 30 min em forno médio.



Tá prontoooooo



Equipe CAPSIA

DesenCAPSulando: nós vamos invadir sua praça!

Queremos convidar a todos para participar de evento alusivo ao 18 de maio, dia da Luta Antimanicomial!

Realização: CAPS II, CAPSad e CAPSia de Santa Cruz do Sul

Apoio: Secretaria Municipal de Saúde, 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Diretório Acadêmico de Psicologia - DAPsico Unisc, PET- Saúde

Quando? Dia 20/05/2014
Que horas? A partir das 13h30
Quem pode participar? Pacientes, familiares, amigos e comunidade em geral!

Atividades:

Música
Slackline
Teatro do Oprimido
Graffitti
Circo
Yoga
Oficina de mandalas
Ações de saúde coletiva
Construção de painel

Exposição de fanzines, poesias e desenhos

Participação dos integrantes da oficina de música e dos integrantes da oficina de rádio do CAPS II

O nosso cartaz de divulgação no serviço já está em festa convidando a todos!





Porque loucura não se prende e lugar de saúde mental é na cidade!
 
Contamos com vocês!!!

Equipe CAPSIA