Reportagem divulgada na Zero Hora divulga pesquisa que mostra relação entre depressão infantil e o baixo peso ao nascer.
De acordo com estudo realizado pela USP, o baixo peso ao nascer, como um
risco biológico associado a outras variáveis clínicas e
sociodemográficas, pode se configurar numa vulnerabilidade para a
presença de dificuldades comportamentais e de depressão infantil.
O grupo formado por crianças com "muito baixo peso ao nascer" (abaixo de 1.500g) apresentou
mais indicadores de hiperatividade em comparação aos demais, além de
mais problemas de relacionamento com colegas e depressão infantil que os
demais grupos "muito alto peso ao nascer" (acima de 4.250g).
O baixo peso ao nascer pode ser, assim, reconhecido como uma condição
adversa ao desenvolvimento infantil, favorecendo dificuldades
comportamentais e depressão infantil. Considera-se, portanto, que o
grupo de crianças nascidas com baixo peso mostrou-se mais vulnerável a
dificuldades de saúde mental.
Depressão infantil
As causas são relacionadas a aspectos psicossociais, ou seja, perda de
vínculos afetivos, divórcio dos pais, violência física e psicológica,
falta de apoio familiar. Um dos primeiros sinais de alerta é a queda do
rendimento escolar, além do desenvolvimento do quadro de mudanças
repentinas do estado de ânimo, isolamento e tristeza.
DICAS
- Ressaltamos a importância do acompanhamento pré-natal para acompanhamento da saude da gestante e seu bebê.
- É importante que a equipe de saude busque incentivar e reforçar o vínculo mãe-bebê ainda durante a gestação, pois o desenvolvimento deste laço afetivo tem grande influencia no desenvolvimento psicológico e emocional da criança.
- Proporcione um ambiente acolhedor e estável a seu filho.
- Fique alerta a mudanças repentinas de comportamento de seu filho, caso as dificuldades persistam busque auxilio!
Equipe CAPSIA
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